Em entrevista ao site EXTRA, a avó do menino conta que o neto só não sabe como a mãe foi assassinada, mas ele já tinha perguntando quem era a outra pessoa que o pai queria matar: "Sempre falei pra ele que na hora que ele quisesse saber a verdade, eu contaria. Ele ficou assustado, porque eu contei que o pai dele matou uma pessoa e havia tentado contra a vida de uma outra, mas que essa outra pessoa estava viva e bem. Mas quando ele me fez a pergunta: 'quem era a outra pessoa', eu respondi: 'era você'. Ele ficou se perguntando o porquê, e eu disse que ainda não sabia", comentou.
Hoje, o menino mora com a avó, que tem a guarda dele, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Bruninho estuda em uma escola particular, paga com o trabalho de tapeçaria do esposo de Sônia. A avó conta que não incentiva o ódio ao pai, mas se mostra indignada por Bruno ter voltado a jogar, mesmo em regime semi aberto. “Eu, pessoalmente, deveria querer que o Bruno sumisse da face da Terra, mas não é isso. Quero que ele viva, que Deus abençoe a vida dele, porque o que ele fez com a minha filha, ele vai pagar aqui", falou indignada.
Ela ainda diz que o goleiro entrou com um pedido de DNA em 2014, exigindo que o exame ocorresse em Minas Gerais e não no Mato Grosso, onde o menino mora com a família."Por que fazer esse exame em Minas Gerais se o domicílio do meu neto é aqui em Campo Grande?", questionou. Em 2010, Sônia ofereceu o material genético, dela e do neto, para fazer os exames, mas o goleiro havia dito que não teria necessidade, pois confirmava que o menino era seu filho. Mas, segundo ela, Bruno agora diz que o garoto pode não ser seu primogênito.
Em um áudio, Bruninho fala que o pai não deveria estar solto e que, no mínimo, deveria ficar em prisão perpétua. “Eu acho uma sacanagem tirar a vida de um ser humano. Não existe nenhum motivo que explique isso. Nenhum. Infelizmente ele é uma ameaça para a sociedade, e eu me sinto muito ameaçado com isso”, desabafou.
Por: Redação BNews