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Governo da Bahia estuda data para o retorno das aulas presenciais

 


O Amazonas é o primeiro estado a retomar as atividades presenciais. O protocolo que será seguido é igual ao da rede privada. O Governo do Amazonas adquiriu um milhão de máscaras, tapetes sanitizantes [nas portas das escolas] foram instaladas, pias.

"Tem sabonete líquido, papel e álcool em gel suficientes para os próximos seis meses. Colocamos dispensadores de álcool em gel em todas as salas, reduzimos as carteiras nas salas", afirma a Secretaria de Educação do Estado.

O governo da Bahia, através da Secretaria de Educação do Estado (SEC), já está adotando algumas medidas visando a volta das aulas na rede estadual de ensino, a exemplo da adequação da infraestrutura. No entanto, o Sindicato dos Professores e Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato) já se posicionou contra o retorno, apesar de ainda não ter data para a volta das aulas.

A proposta é que as escolas estaduais da Bahia aconteçam também aulas aos sábados, sem recesso em dezembro e o calendário deve ir até fevereiro de 2021. Reuniões acontecem no âmbito interno do Governo do Estado. As aulas no estado ainda não têm data para retornar. As aulas foram suspensas na Bahia devido à pandemia do novo coronavírus há 5 meses.

O governador Rui Costa (PT) nesta segunda-feira (10), voltou a descartar a possibilidade de anular o ano letivo de 2020 devido a pandemia do novo coronavírus. Com as aulas da rede estadual suspensas no início do ano letivo, em março, parte da comunidade escolar pede o cancelamento do ano como forma de evitar aulas aos sábados e em feriados para cumprir o calendário escolar. 

Para Rui, anular o ano de 2020 por conta da Covid-19, poderia causar também o cancelamento do ano letivo em 2021. “Provavelmente não teremos baianos ou brasileiros vacinados em janeiro de 2021. Cancelar o ano letivo de 2020 é também praticamente cancelar 2021, uma vez que o vírus ainda deve estar circulando no país no próximo semestre”, apontou. 

O petista sugeriu como melhor caminho para a situação, a retomada das aulas, com um protocolo rígido de segurança: “Quando a taxa de contaminação estiver menor, com menos leitos ocupados e muito menos óbitos, vamos anunciar o retorno das aulas”. Rui argumentou também que o cancelamento do ano poderia gerar um maior abandono escolar, devido ao aumento da idade do alunado em relação a série cursada.

“Vamos adotar as medidas no momento certo, com o máximo de segurança”, relatou o governador.

Redação redeGN Foto Ilustrativa

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