O método de infectar propositalmente pessoas com o coronavírus com o objetivo de acelerar os testes de uma possível vacina tem ganhado apoiadores, tanto na comunidade científica internacional, quanto voluntários em todo mundo, inclusive no Brasil.
A organização americana 1DaySooner, criada em abril para advogar pela realização desse tipo de estudo, recebeu o apoio de mais de 150 cientistas, incluindo 15 ganhadores do Prêmio Nobel no mês passado, traz a rpeortagem do Estadão.
Entre as questões levantadas a respeito do método, está a da implicação ética de expor voluntários a uma doença sem um tratamento comprovadamente eficaz. Ainda conforme o Estadão, os defensores do modelo dizem que ele poderia salvar milhares de vidas ao antecipar a descoberta de uma vacina eficiente.
A diferença desse método, chamado de "estudo de desafio humano", dos outros que estão em curso e são mais tradicionais, é que neste tipo de teste os voluntários recebem a vacina em teste ou o placebo e depois são infectados com o vírus. O objetivo é permitir que os pesquisadores analisem mais rapidamente a eficácia da imunização em questão.
A reportagem explica que nos testes tradicionais a prova da eficácia depende do contato natural dos voluntários com a doença.
Fonte: Bahia Notícias