As imagens que alcançaram milhões de acessos foram gravadas no dia 31 de julho, mas repercutiram apenas no dia 7. Os pais do agressor das imagens afirmam ainda que o filho teria feito uma espécie de tratamento no ano de 2017, mas segundo o delegado do caso, apenas a doença não o tornaria “imputável”, ou seja, alguém que não é capaz de responder pelos próprios atos.
O responsável pela investigação que envolve o entregador de Valinhos diz ainda que ele vai ter que passar com peritos oficiais da polícia por exame de sanidade mental. Aí sim, após esses exames, ele será ou não considerado apto pelos seus atos.
Em entrevista à CNN Brasil, o médio Guido Palomba falou sobre o assunto. Ele explicou que, mesmo que o rapaz tenha um problema mental, ele pode receber uma condenação, mas que essa seria diferenciada por parte da justiça.
“Se de fato ele é doente mental esquizofrênico, e quem dirá isso são os peritos, o juiz, em vez de mandá-lo para a cadeia, manda-o para o manicômio judiciário ou tratamento ambulatorial, e ele é obrigado a fazer isso”, disse o médico ao falar com a reportagem da CNN Brasil.