A Máquina de Vendas decidiu fechar todas as suas lojas físicas para focar no comércio eletrônico. Com isso, cerca de 3,5 mil funcionários foram desligados. Agora o quadro de colaboradores conta com mil pessoas, sendo que 850 estão ligados à logística e entrega e 150 ao escritório.
Segundo a Ricardo Eletro, a pandemia do novo coronavírus interrompeu o seu processo de retomada com a reestruturação da rede, após troca na administração no segundo semestre de 2019.
“A Ricardo Eletro, assim como grande parte do setor varejista, vem enfrentando os impactos da pandemia de forma avassaladora”, diz nota à imprensa, que cita “um estrangulamento de caixa provocado pelas necessárias medidas de distanciamento social”.
A empresa, que estava desde 2019 em recuperação extrajudicial, relata dificuldades para importar produtos da China, o que afeta a renovação de estoque desde janeiro.
“Nesse contexto, a recuperação judicial mostra-se como o caminho mais viável para que a empresa siga com suas operações e promova a reorganização administrativa e financeira necessária para superar a situação momentânea de crise e ajustar-se estruturalmente para a nova realidade com varejo, no pós-pandemia”, completou.
Uol