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Ex-motorista de jogador brasileiro está preso há 18 meses por levar medicamento para Rússia a pedido do atleta





Chegou a 560 dias, mais de 18 meses, a prisão de Robson Oliveira, ex-motorista do jogador brasileiro Fernando, no presídio em Kashira. Ele foi contratado para trabalhar para família, na Rússia, quando o atleta atuava no Spartak Moscou, e detido ao desembarcar no aeroporto portando duas caixas de Mytedom 10mg (cloridrato de metadona).

No entanto, o medicamento, utilizado para conter dores fortes, era destinado ao sogro do atleta e estava em bagagem destinada aos familiares do jogador de futebol. A companheira de Robson era cozinheira na casa de Fernando e a partir daí surgiu a proposta para ele.

Atualmente, Fernando defende a camisa do Beijing Guoan, da China, para onde se transferiu em fevereiro deste ano, momento em que seu ex-funcionário já havia encarado 11 meses preso, correndo risco de pegar 15 anos de pena. "A investigadora irá buscar um novo depoimento do Robson no presídio, o processo voltou para a fase inicial", explicou ao blog Olímpio Soares, que advoga para o cidadão brasileiro.

Robson responderá por tentativa de tráfico e contrabando, com pena mínima de 15 anos. A máxima é prisão perpétua. "O Pavel Gerasimov, advogado russo que cuida do caso no país, descartou essa possibilidade. Vamos pedir a oitiva da Rafaela (mulher do jogador), do Fernando, Sibele (sogra) e William (sogro) por videoconferência. Se a juíza vai aceitar ou não, nós ainda não sabemos", frisa.  O cenário é preocupante. "Mesmo que ele pegue 15 anos de prisão, podemos pedir a transferência para o Brasil, mas pode ser que a justiça russa recuse por considerar a pena alta e o crime grave", acrescenta. 

Por: Redação BNews  

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