Após ser demitida pelo SBT a um mês do fim de seu contrato, a jornalista Rachel Sheherazade foi contratada em menos de 24 horas como apresentadora de programa de entrevistas e debates nas plataformas digitais do portal Metrópoles.
“Terei liberdade para escolher meus personagens e fazer as perguntas que me convierem”, afirmou a jornalista.
“Pretendo ouvir todos os lados. Não me importa se pensam semelhante a mim ou o contrário. Minha única condição para escolher um entrevistado é que ele pense! Que tenha algo para acrescentar ao debate”.
Quando chegou ao SBT, ela tinha liberdade total para opinar. Mas aos poucos, o dono da emissora passou a sofrer pressão por parte de patrocinadores, que não concordavam com as falas da jornalista. Silvio a proibiu de falar o que pensa, reduziu seu espaço no ar e a demitiu.
No Metrópoles, Sheherazade recebeu carta branca: “Não me foi imposta qualquer censura. Pelo contrário, a CEO do Metrópoles [Lilian Tahan] me garantiu não haver qualquer ingerência do proprietário na linha editorial. Falou-me uma palavra que me encantou: ‘pluralidade'”, frisou.
Antes de sair do SBT, Sheherazade teve o nome relacionado a possíveis reforços do jornalismo da Band, da CNN Brasil e até mesmo da rádio Jovem Pan, onde trabalhou por dois anos.
“Sou uma jornalista. O veículo que utilizo para divulgar meu trabalho pode ser a web, a TV, o rádio, o jornal. Não importa”, afirmou.
“Sou uma jornalista. O veículo que utilizo para divulgar meu trabalho pode ser a web, a TV, o rádio, o jornal. Não importa”, afirmou.
“Sou apaixonada pela minha profissão e agora que deixei o SBT vejo um grande horizonte de oportunidades se abrindo para mim. Gosto de me sentir livre e há muito tempo não experimentava essa sensação. No jornalismo não há caminhos sem volta. Há novos caminhos, que te revelam outros dons e talentos e fazem você evoluir na profissão”, avaliou.