Presa neste domingo (20), a desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima será encaminhada pela Polícia Federal ao Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, em um avião da PF que chegou a Salvador na sexta-feira (18).
Lígia, que foi presa pela Operação Faroeste no último dia 14, teve o prazo da prisão domiciliar vencido na última sexta (18).
A prisão temporária foi convertida em domiciliar pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), por considerar que ela tinha realizado procedimento cirúrgico e se encontrava em fase de recuperação.
Denúncia
Em denúncia apresentada ao STJ, a procuradora da República Lindôra Araújo afirmou que Lígia Ramos tentou destruir provas. Segundo o documento, que serviu de fundamento para o ministro Og Fernandes pedir a prisão temporária, a desembargadora adotou, ao longo do ano, “comportamentos ostensivos de destruição de evidências que possam incriminá-la, chegando até mesmo a intimidar seus próprios servidores”.
Além de Lígia, a desembargadora Ilona Márcia Reis também foi alvo de um mandado de prisão na deflagração de duas novas fases da Operação Faroeste. Ainda no relatório, o MPF argumentou que a liberdade de Lígia ameaçaria as investigações, já que a desembargadora tem apagado rastros.
Da Redação