Após
a vitória de Arthur Lira (PP-AL) na eleição para a Câmara dos Deputados
e a aproximação do DEM com esse grupo, aliados do apresentador Luciano
Huck reforçam a defesa de que é necessário construir uma estrutura
partidária consistente para viabilizar o projeto presidencial dele. Eles
levam em conta fusões de legendas e um acordo que sustente a
candidatura de Huck enquanto centro liberal democrático, de forma a se
opor à polarização entre bolsonaristas e petistas.
Segundo
o jornal O Estado de S. Paulo, desde o ano passado, pelo menos quatro
partidos já sondaram Huck, que não admite as articulações publicamente e
ainda está ligado à TV Globo, onde apresenta o Caldeirão do Huck.
Com
o racha que se formou no DEM após o presidente nacional do partido, ACM
Neto, afirmar que não descarta apoiar o presidente Jair Bolsonaro (sem
partido) na eleição de 2022 (veja aqui), aliados do apresentador
passaram a considerar o PSB como opção. De acordo com a publicação, as
conversas nesse sentido têm sido estimuladas pelo prefeito de Recife,
João Campos (PSB-PE), e pela deputada federal Tabata Amaral, namorada
dele e que está rompida com seu partido, o PDT.
Próxima
a Huck, Tabata foi a ponte entre ele e Campos. O casal integra o
RenovaBR, grupo de formação política que conta com apoio do
apresentador.
Neste
contexto, o PSB como alternativa tem ainda como pano de fundo uma
possível fusão da sigla com o PCdoB, o que resultaria em uma nova
legenda de centro-esquerda. "A fusão do PSB com o PCdoB é uma
possibilidade. Há conversas entre os líderes dos dois partidos", admitiu
o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP). O jornal aponta que essa
tese é bem recebida por membros dos dois partidos.
Fonte: Bahia Notícias