O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou nesta sexta-feira (12) que a corte apure o uso da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para produção de cloroquina, a mando do Ministério da Saúde – bom como a interrupção da produção, enquanto o tema não é julgado.
As informações são do colunista Guilherme Amado, da revista Época. Nesta quinta-feira (11), o jornal Folha de São Paulo noticiou que o ministério da Saúde usou a fundação para produção de quatro milhões de comprimidos do remédio com o uso de recursos públicos emergenciais destinados a ações contra a pandemia de Covid-19.
O comprimido tem eficácia comprovada para o tratamento do novo coronavírus.No documento entregue nesta sexta, o subprocurador Lucas Furtado argumenta que o uso da cloroquina representaria uma “opção pelo obscurantismo e suas funestas consequências”.
“O emprego de recursos públicos para a produção desses medicamentos, com a finalidade de usá-los em inócuo tratamento daquela doença, constitui irregularidade grave, pois que afrontosa aos princípios administrativos da legalidade, da moralidade e da eficiência”, escreveu.
Agência Brasil