De acordo com o delegado Célio Benício, relação conflituosa entre pai e filho teria motivado o crime
O suspeito de ser o executor do assassinato de Geraldo de Sousa Brito, 70 anos, foi preso neste sábado (6). O crime aconteceu em novembro de 2020, na cidade de Bertolínia, Sul do Piauí. De acordo com o delegado Célio Benício, o filho foi preso em dezembro suspeito de ser o mandante do crime.
“Eles já tinham uma relação complicada, conflituosa, de muitas brigas. Ele é filho adotivo da vítima e a suspeita é que tenha mandado matar o pai por conta desses desentendimentos”, disse o delegado.
Os suspeitos do crime não tiveram seus nomes informados. Além do suspeito da execução, o delegado informou que a esposa dele também foi presa. Ela estaria acompanhando o autor no dia do homicídio. Eles foram encontrados escondidos em Imperatriz (MA).
De acordo com o delegado, a denúncia já foi oferecida à Justiça pelo Ministério Público e os envolvidos devem responder por homicídio duplamente qualificado: por motivo torpe e ação que impediu a defesa da vítima.
O suspeito da execução, segundo a polícia, já tem envolvimento com o tráfico de drogas e com outras mortes encomendadas.
O crime
Ele foi encontrado morto na manhã de 11 de novembro, na zona rural da cidade de Bertolínia. Ele foi baleado na cabeça e teve seu carro levado. O veículo foi encontrado abandonado próximo à cidade de Jerumenha. Cerca de um mês depois, o filho foi preso.
Moravam na casa, além do idoso e do filho, uma filha de Geraldo, uma neta e sua esposa. A família informou que o homem tinha se recuperado da Covid-19 dias antes de ser assassinado.