Quando Augusto Alvares Guimarães, vice presidente da Província da Bahia, assinou a Resolução nº 2.499 de 28 de maio de 1885, não decretou a emancipação política de Senhor do Bonfim, mas sim a elevação Vila Nova da Rainha à categoria de cidade, então nomeada Cidade do Senhor do Bonfim. Essa era uma prática comum desde os tempos de colonização, que consideravam cidades as áreas mais urbanizadas e com maior densidade populacional.
Nesse período, a Vila Nova da Rainha já figurava entre as maiores da Bahia e uma das principais economias da região. Com pouco mais de 20 mil habitantes, a vila tinha uma população duas vezes maior que Juazeiro, que havia se tornado cidade em 1878. Nesse contexto, considerando ainda a proximidade da chegada da estrada de ferro, tiveram início os movimentos políticos que propunham a mudança para a categoria de cidade, um status cosmopolita mais condizente com aquele momento de desenvolvimento.
Em relação à autonomia política, essa já havia se dado, em 1º de outubro de 1799, com a criação da Vila Nova da Rainha. A partir de então foi possível constituir a Câmara de Vereadores, formular suas próprias leis e cobrar impostos. Tendo como referência essa data, Bonfim irá completar 222 anos de emancipação política.
Já a ocupação da região tem início oficialmente a partir de 1697, com a instalação da Missão de Nossa Senhora das Neves do Sahy, responsável pela catequização e extermínio dos povos indígenas que já habitavam a região há séculos. Contudo, considerando a política territorial do Brasil colonial, a origem de Bonfim está diretamente relacionada com a criação do Arraial de Nosso Senhor do Bonfim da Tapera, em 1750, ou seja, a 271 anos.
A comemoração ao 28 de maio é o principal evento cívico do município, um momento ímpar que reforça o sentimento de pertencimento do bonfinense e que merece sempre ser festejado. Mas, não se deve determinar essa data como marco da fundação de Senhor do Bonfim, pois os períodos de Vila Nova da Rainha, do Arraial da Tapera e da própria Missão do Sahy são partes essenciais da nossa história.
Foto: Acervo Correio do Bomfim
Nesse período, a Vila Nova da Rainha já figurava entre as maiores da Bahia e uma das principais economias da região. Com pouco mais de 20 mil habitantes, a vila tinha uma população duas vezes maior que Juazeiro, que havia se tornado cidade em 1878. Nesse contexto, considerando ainda a proximidade da chegada da estrada de ferro, tiveram início os movimentos políticos que propunham a mudança para a categoria de cidade, um status cosmopolita mais condizente com aquele momento de desenvolvimento.
Em relação à autonomia política, essa já havia se dado, em 1º de outubro de 1799, com a criação da Vila Nova da Rainha. A partir de então foi possível constituir a Câmara de Vereadores, formular suas próprias leis e cobrar impostos. Tendo como referência essa data, Bonfim irá completar 222 anos de emancipação política.
Já a ocupação da região tem início oficialmente a partir de 1697, com a instalação da Missão de Nossa Senhora das Neves do Sahy, responsável pela catequização e extermínio dos povos indígenas que já habitavam a região há séculos. Contudo, considerando a política territorial do Brasil colonial, a origem de Bonfim está diretamente relacionada com a criação do Arraial de Nosso Senhor do Bonfim da Tapera, em 1750, ou seja, a 271 anos.
A comemoração ao 28 de maio é o principal evento cívico do município, um momento ímpar que reforça o sentimento de pertencimento do bonfinense e que merece sempre ser festejado. Mas, não se deve determinar essa data como marco da fundação de Senhor do Bonfim, pois os períodos de Vila Nova da Rainha, do Arraial da Tapera e da própria Missão do Sahy são partes essenciais da nossa história.
Foto: Acervo Correio do Bomfim
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