Desse momento em diante, o mundo e a vida ditam normal, sofreram alterações profundas, conforme explica uma reportagem publicada na BBC News.
Mas afinal, como está a decorrer este combate entre o homem e o SARS-CoV-2? Segundo os números, não muito bem.
Já nos aproximamos de 2027 milhões de casos confirmados e superamos 700 mil mortes.
"Ainda estamos no meio de uma pandemia intensa e muito grave", afirma Margaret Harris da OMS, em declarações à BBC.
"Está presente nas comunidades de todo o mundo".
O fator a ter em conta é que uma única verdade une o planeta, desde quem vive na savana africana, nos arranha-céus de Nova Iorque ou na floresta da Amazónia - trata-se de um coronavírus que se propaga e se fortalece através do contacto humano. E tal, elucida a situação de todos no mundo e aponta como será a vida no futuro.
De acordo com a BBC News, tal inferência é o que causa o exacerbado número número de casos na América Latina e na Índia. Ou por exemplo, o que explica o porquê de Hong Kong estar a manter os indivíduos em centros de quarentena.
Ou o que faz com que a Europa tenha dificuldade em equilibrar o fim do período de isolamento com o refreamento da patologia. E o motivo porque se fala de 'um novo normal', ao invés do 'velho normal'.
"Este vírus circula por todo o planeta. Afeta cada um de nós. Passa de pessoa para pessoa, e sublinha o facto de estarmos todos conectados", conta Elisabetta Groppelli, da St George's University of London, no Reino Unido.
Quando isto vai finalmente acabar?
Neste momento já existem tratamentos com fármacos. A dexametasona, um esteroide, apresentou resultados positivos em alguns doentes graves. Todavia, este medicamento não basta impedir que indivíduos morram vítimas de Covid-19 ou para colocar um fim de vez aos períodos de quarentena.
A verdade, é que a grande esperança do mundo de um regresso à normalidade ou antigamente reside na possível descoberta de uma vacina.
A imunização geral da população iria conseguir travar a propagação do novo coronavírus.
Seis vacinas estão atualmente na fase três de testes clínicos. A fase crítica, em que se descobrirá se alguma delas será realmente eficaz. E não, não se pode menosprezar este período, este obstáculo final já deitou por terra a esperança de inúmeras vacinas para outras doenças. Adicionalmente, a maioria das vacinas tende a necessitar de décadas para ser produzida.
E por isso mesmo, autoridades de saúde no mundo inteiro sublinham que devemos falar em 'se' a vacina funcionar, ao invés de 'quando' funcionar.
A médica Margaret Harris, da OMS, diz à BBC News: "as pessoas têm essa crença de Hollywood numa vacina que vai resolver tudo. Num filme de duas horas, o final é rápido, mas os cientistas não são o Brad Pitt a injetar-se e a dizer 'vamos todos salvar-nos'".
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