O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), novo líder de Jair Bolsonaro na Câmara de Deputados, é acusado de ter autorizado o pagamento de R$ 19 milhões a uma empresa contratada para fornecer medicamentos, mas que não realizou o serviço. A ilegalidade aconteceu na época em que ele era ministro da Saúde do Governo Michel Temer, em 2017.
Barros, que é um dos principais nomes do Centrão, foi denunciado no ano passado pelo Ministério Público Federal (MPF) por improbidade administrativa. De acordo com O Globo, a instituição identificou irregularidades em oito processos de compra por dispensa de licitação quando ele era ministro.
"As investigações apontaram que o favorecimento das empresas partiu do ex-ministro Ricardo Barros, que determinou que todos os processos de compra por ordem judicial passassem por seu crivo direto", disse o MPF na ocasião.
No caso dos R$ 19 milhões, os procurados apontaram que o então ministro autorizou o repasse mesmo tendo sido informado previamente que ela não tinha os lotes informados e não era cadastrada pela fabricante das mercadorias para fornecê-las.
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